O que acontece quando o inimigo espiritual te descobre no corpo encarnado.

Crianças obsidiadas suscitam em nós os mais profundos sentimentos de solidariedade e comiseração. São defacto, pequeninos seres que se nos apresentam torturados, inquietos, padecendo de enfermidades impossíveis de diagnostico, cujo choro, exprime aflição e nervosismo, o que nos condói e impele à prece imediata em seu benefício, desde o berço são sêres obsidiados, desde o berço. obsidiados de berço. Na realidade as crianças neste estado já nascem prisioneiras dos seus algozes.

São exemplo de aves implumes em gaiolas sombrias fazendo transparecer nos seus olhos visões de panoramas apavorantes que não so as inquietam como atormentam, quasi constantement e sem tréguas. Trazem reminiscências de vidas anteriores, enquanto lembranças de tormentos a que foram submetidas e sofreram ou fizeram sofrer no plano extrafísico, isto antes de serem encaminhadas para a reencarnação em novo corpo.

A misericórdia divina oferece-lhes possibilidades de refazimento, e restauração equilibrada, cujo lhes chegarão por vias indiretas e, sobretudo, reiterados chamamentos, dos quais se encarregam os seus protectores espirituais e certas condições fisico-sociais lhe serão potas à disposição para se librarem da dôr e do sofrimento que as acicata.

Para se redimirem do passado, através da resignação, da paciência e da humildade, as crianças em tal situação, padecem obsessões cujas devem ser tratadas em instituições apropriada segundo a ética espírita, através dos meios do passe e da água fluidificada, e ou da acção mediunica. E-lhes imprescindível muito cuidado, dedicação e amor, a fim de que se sintam confiantes e seguras e não duvidem da nossa intervenção e consigam entender a proposta ética que avançamos.

So assim seus pais adquerirão as condições de ajuda e apoio, desfazendo, tanto quanto possivel, a tradição que representa um obstaculo para apaziguar-lhes as angustias e diminuir as consequências que jamais deixarão de se manifestar, tanto mais que a reparação impõe-lhes provas, pela cumplicidade e o desafeto que viveram no passado, e constitui a causa do desagradavel vivenciar.

Assim pais e filhos vem constituir os circulos familiais, com apuros e desencontros, desafeições mais ou menos importantes, até mesmo relações de violência, antes que aprendam atravéz da humildade, o respeito mutuo e a solidariedade, a caminho da fraternidade para que foram associados no mundo da carne, étapa sem a qual não conseguirão vencer as suas tormentas.

Na medida do possivel deverão receber instrução no sentido de se dedicarem a pratica do Evangelho no Lar, favorecendo o saneamento ambiental e possam assim beneficiar, ambos, dos eflúvios benfeitores que as mais insignes autoridades espirituais, ligadas ao saneamento e limpeza do planeta e das suas organizações familiais, fontes maravilhosas de aguas fluidificadas, que atendem aqueles que recorrem e solicitam a Misericórdia divina.

Não é raro chegarem até nos pedidos de orientação e explicação relativos a crianças cujo comportamento os pais se vêm a braços come enormes dificuldades de compreensão, tanto mais porque a condições de obsessão são complexas e ainda mais quando se trata de crianças, cujos pais, sem noção da vivência no tempo passado, acham que seus filhos não deveriam conhecer tais desencontros e serem vitimas de agentes imponderaveis. Dai pensarem que se trata de intervenções «satanizantes ou demoniacas» e querem a todo preço que delas se possam libertar.

Desejos de suicidio, renitente libertação fisica, se evidencia por diversas atitudes e convulsões, muitas vêzes instigadas por entidades espirituais que tentam assim melhor levar a cabo o desejo e o esforço de posse e dominio do espirito reencarnado. Aceleram as situações de crise e actuam insistentemente, na medida em que são portadoras de uma avidez doentia, cuja causa se encontra na ignorância e no desejo infernal de vingança.

Sem alguma duvida que nestas crianças o comportamento, torna-se de súbito estranho, maltratando e vociferando muito especialmente a mãe, com palavras corrompidas, demonstrando baixo padrão vibratorio que nada mais é senão a demonstração do nivel inferior em que vivem essas entidades.

Neste caso, os filhos nada mais são senão os canais da intromissão espiritual vingadora. Quantas noites vividas em convulsões e outros sintomas incongruentes, em que seus rostos transmitem caretas e exercem ranger de dentes, gritos aflitivos, risos intempestivos em diapasão delirante, exemplos claros da crise em que vivem e convivem cos os Espiritos desencarnados e maleficentes.

O delirio é tal, a submissão à força magnetisante que os influencia é de tal ordem que nem sabem, mesmo quando mais crescidos, quem são, o que fazem, onde estão e porque assim procedem. Quando lhes é posta a pergunta apenas respondem por um encolher de ombros.

Acolhidos em sessões de desobsessão os agentes espirituais, instigadores que se apresentam em total desconhecimento de suas identidades, desnorteados e enfurecidos. Irmãos por sua vez vitimados e obsidiados por hordas de outros espiritos todos eles tornados para a vingança e o suplicio. Doentes permanentes, não saidos do tunel sombrio da ignorância, no qual se julgam estar e não poder sair. Aos quais devemos assistência, dedicação e fraternidade.

A paciência dos médiums, é, neste caso a primeira das virtudes, como o é a da resistência moral, frente à crise de convulsão e de arremesso que devem enfrentar e para a qual devem ser preparados e qualificados. Devemos compreender que por força da estrutura moral e fisica que é propria a cada médium, nem sempre é possivel qualquer dos médiums presentes na reunião ser candidatos a tais realidades e exigências.

Dai, a necessaria formação, a capacidade que so o tempo permitira de adquirir. O equilibrio de relacionamento do médium, assistente ao dialogo, capaz de transmitir assistência adaptada, a cada caso, e sobretudo ser portador de muita paz, doçura e sensibilidade. Não e so o caso com pessoas jovens e adultas, mas também acontece, em condições parecidas, com crianças.