Animais luminosos.

Uma grande variedade de animais desde os infinitamente pequenos (microscópicos) até a bactérias desenvolveram a capacidade de reproduzirem a sua própria luz por meio de processos químicos. Pelo que se sabe isto lhes é possível graças à existência e à função de uma enzima luciferase que oxidando a proteína luciferina desenvolve e emite fótons de luz.

Este processo envolve funções a que chamamos de bioluminescência. E processo ainda não muito conhecido e por isso o estudo e a analise destes animais luminescentes continuam sendo feitos. Mas ja sabemos que os fótons são absorvidos, é a fotossíntese, e a sua energia é armazenada na forma de ligações químicas de compostos orgânicos.

Por natureza do ambiente em que vivem os animais marinhos, a cor mais frequente que demonstram é o azul, vem depois, por ordem descrecente, a verde, a violeta, o amarelo e a laranja. Mas os espectros luminosos que emitem, tem cores em muitos casos imperceptíveis ao olho humano.

E certamente por questões de defesa e de necessidade alimentar que ao longo dos milénios estes animais desenvolveram esta função e adquiriram este comportamento bioluminescente. E sobretudo entre crustáceos, medusas, lulas e outros peixes, tais o cavalo-marinho.

Outros géneros de animais, sapos, cobras e passarinho de pequeno e grande porte, também usufruem de côres diversas, certamente desenvolvidas ao longo dos milénios com o fim de se protegerem de predatores e de se esconderem com mais facilidade, isto é exercendo camuflagem.

A bioluminescência enquanto processo de emissão de luz se desenvolve em organismos vivos. Notemos que esta luz não é refracta mas luz produzida. 95% dos animais residentes em aguas e a 4000 metros de profundidade são luminosos. Animais ha que emitem luz amarela outros vermelha ou azul, Nas zonas bem mais profundas (zonas abissais) os animais nesta situação não são luminosos mas luminescentes.

A função da bioluminescência é também de comunicar entre indivíduos da mesma espécie, ou ainda de enganar ou assustar predatores e de servir de camuflagem. E muito possível que a luminescência tenha ainda funções de atracção e relacionamento sexual. Existem animais capazes de emitir luz através de órgãos, ditos fotoforos.

A vida é um processo de evolução através do tempo. Todos os organismos vivos garantem a sua permanência e estabilidade, por meio de mudanças no ambiente que lhes é proprio. Nas zonas abissais, para além dos 4000 metros de profundidade, a vida demonstra uma grande tenacidade e persistência para existir.

Mesmo a profundidades de 10.916 metros como é o caso da Fossa das Marianas no Oceano Pacifico, a vida persiste a desenvolve-se, malgrado a grande pressão que ali se exerce sobre os corpos aquáticos. Para resistir a este ambiente pressionario, os tecidos dos seres ali desenvolvidos são compostos por um liquido não-deformável e gelatinoso, para equilibrar a pressão externa com a interna.

Quanto mais se desce nessas profundezas e mais se torna escassa a alimentação. Graças à luminescência podem  atrair presas, sendo equipados de antenas com 10 a 15 centímetros de comprimento, e ainda utilizam uma isca brilhante para as captar. Outros tem equipamentos apropriados no final de apêndices que lhes servem de luz e chamarizes em pistas que escolhem. Nas zonas abissais, aonde a vida é mais rara, existem fontes hidrotermais repletas de espécies.

Giram nestas zonas um fluido hidrotermal repleto de microorganismos, nutrientes de uma cadeia alimentar importante. Nesta cadeia existem vermes de 2 metros de comprimento. Para estes ecossistemas hidrotermais, a matéria orgânica é produzida por uma bactéria chamada quimiosintéticos. A sua residência situa-se particularmente nas chaminés de fontes termais e lugares afins.

 

Conclusão

 

Por este exposto vêmos a riqueza da natureza existente nos mares e oceanos do planeta e daqui chegamos à conclusão que é dever do Homem proteger, mas para tal devera conhecer cada vez mais os animais que com ele cohabitam esta casa sideral. Não existimos sos, a vida mostra-se sob diversas formas e lembra-nos que a sua expressividade, tem por fim de nos servir a evolução.

Ja não é somente o ambiente proprio ao Homem que deve ser protegido, mas também o de cada espécie, se é que queremos sobreviver e melhorar as condições de existência de todos os sêres vivos. A vida marinha é sem duvida aquela que menos conhecemos, é certamente dela que provém a própria existência de outras espécies de vida que no passado como no presente se desenvolvem e habitam o planeta.

Estes processos de transformação, dão-nos a entender que também nos, humanos, e segundo a teoria da selecção das espécies, da transformação e evolução destas, sômos um elo na extensa cadeia da vida. Daqui depreendemos da extraordinária possibilidade que nos foi dada, pela Natureza Criadora, passando por inúmeros processos de mudança, de incarnações e desencarnações, ao longo dos milénios, talvez mesmo de milhões de anos, a partir dos mais minúsculos sêres, para nos elevarmos à espécie humana e à condição de existência que nos é própria e em muitos aspectos semelhante à dos outros animais.

 

 


 

Bibliografia

 

Este texto foi extraído de diversas informações publicadas na internet, pagina Wikipédia, de « Animais luminosos » e ainda de « Astronoo – bioluminescência ou emissão de luz ».