A substância para uma boa saude chama-se microbiote.

Desde ha dois anos, a pesquisa no quadro da microbiologia tem avannçado a passos de gigante. Sabemos agora que o microbiote, povoa o nosso tubo digestivo, e tem uma influência assaz consideravel na nossa saude. Explica o doutor Arnaud Cocaul, médico nutricionista em Paris, junto da clinica de Villecresne (Val de Marne) proximo de Paris.

O microbiote é um conjunto de batérias, levuras, parasitas, virus… existentes no nosso intestino, que vivem em nos e connosco. O que chamamos de « nosso segundo cérebro » assegura a nossa protecção imunitaria e melhora a nossa digestão. Facilita a assimilação dos nutrientes e a sintese de certas vitaminas como a K e a B. O seu estudo adveio recentemente central para a pesquisa medical.

 

Pergunta : Até que ponto o microbiote poide influenciar a nossa saude ?

 

Respostas deste nutricionista : A implicação do microbiote em diversas funções do organismo é tal que basta a existência de um microbiote falhento para desenvolver certas patologias. Podemos citar as infeções inflamatorias intestinais, a obsidade, dificuldades do figado, cancro do colon, e mesmo a depressão… Ha pesquisadores que evocam a existência de ligação com as doenças nero-degenerativas, exemplo o autismo, a doença de Parkinson ou de Alzheimer. E preciso trata-las.

Com a nossas vidas modernas, o microbiote é defacto muito mal tratado. O estresse, e a ingestão repetida de antibioticos ou de anti-inflamatorios, a presença de pesticidas e de aditivos na nossa alimentação, o consumo de alcool… não se entendem bem com o microbiote.

 

Como podemos preservar o nosso microbiote ?

 

Resposta : A preservação deve-se fazer primeiro atravéz da actividade fisica. O esforço modifica positivamente as células gordurosas que se comunicam com a nossa flora intestinal. A pratica da marcha, da natação ou andar a pé são extremamente interessantes. Estas praticas em tempo frio reforçam este efeito.

A alimentação que se segue passa a ser uma excelente aliada. O repôlho e os cruciferos, alimentos sulfurados são de grande ineresse, nesse sentido. As fibras como arroz escuro, massas ou pão completo, ameixas diversas e figos… permitem optimisar o perfil do microbiote.

Um outro aliado : os omégas 3, que se encontram nos oleos de colza, de linho, ou nos peixes gordos. No tocante aos pro – e prè-bioticos, podem ser uteis a pessoas sofredoras de inchaço ou em casos de tratamento a antibioticos. Mas para quem se encontra em boa saude e tira proveito de um peso estavel, a sua utilisação não me parece indispensavel.

Nota : Não esqueçamos que um microbiote falhento é causa de inumeras patologias. Dai um mal-estar em que a pessoa se sente em desharmonia, em acessos constantes ou temporarios de disfuncionamento que acabam por alterar-lhe o caracter e a boa disposição, dos quais sofre ou sofremos. Situações a que assistimos em muliplas oportunidades, com certas pessoas à nossa volta. E caso para dizermos : Trata bem o teu microbiote e viveras feliz !

 


Bibliografia

 

Extratos do artigo publicado na revista « Le fil des ans » (O correr dos anos) N° 261 / Maio-Junho 2019.