Os animais têm alma, estão em vias de evolução. Francisco Xavier nos deixou esta mensagem bonita sobre os nossos irmãozinhos, os animais.
Os cães, como todas as coisas vivas têm alma e de acordo com nosso irmão Chico, deverão ser tratados com respeito, amor e cuidado. Você pode estar prestes para sua desencarnação e ainda permanecer nas quatro molas justapostas que lhe dão tanta bienquerência.
É uma maneira de não sofrer com a separação. Mas, novamente, ter o mesmo humor quando eles eram jovens. Qualquer um que tenha perdido um amigo, você, devera entender que continua a sua banda de amigos, com o mesmo sabor e alegria que antes!!!
Os animais, no entanto, como os homens vivem um tempo vagando (intervalo mais ou menos aproximado que se vai consumir entre desencarnação e nova volta). Quando eles morrem, quase que instantaneamente, sua alma ou energia vital é magneticamente atraída para se afinizar com um novo processo de vida na carne.
Assim, pouco a pouco, ele vai progredindo. Devemos lembrar que o progresso é lei e um dos princípios fundamentais da vivência espiritual. A alma de alguns animais pode, como cães voltar rapidamente ao seu proprietário, por meio de novo nascer. Mas isso só acontece por mérito e mérito nosso. Isso nos leva a entender que, como seres humanos buscamos o progresso em torno de Jesus. Também os animais procuram o progresso e dai nos rodeiam.
A energia essencial que os sustenta e neles habita foi observada pelas experiências e sentimentos. Devemos aceita-los como fazendo parte de nossas provas e expiações. O resultado é o crescimento progressivo dos reinos animais e das personalidades únicas evidenciadas pelos animais com suas diferenças e características.
Relato bem interessante sobre Chico Xavier e sua cadelinha
Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: – Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!! Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.
A Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita feita por Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca.
A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e as pessoas presentes pegavam nela ao colo, sem contudo retira-la da sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou nos braços dêle a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
– Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram :
– Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. Chico respondeu:
– Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos-lhe sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta.
Então, a Boneca está aqui, sim, (presente e invisivel) e está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.
Nota da redacção da Epadis : Sendo os animais parte integrante da natureza e funcionando esta conformemente às Leis sabias da Criação, nada obsta, pois, que como todos os sêres que a compõem, também as diversas raças de animais estejam sujeitas às mesmas leis que nos impelem a progredir e a aperfeiçoar-nos cada vez mais. As Leis da Natureza, são divinas e concorrem para o bem-estar crescente de todas as formas de vida, desde o mineral, passando pelo vegetal, o animal até ao ciclo hominal.
Bibliografia
Publicado no dia 05/03/2017. Autor do artigo Alberto.