Um mundo sensivel.
Mais de 350 mil plantas foram catalogadas, diagnosticadas e classificadas pela botânica (ciência que estuda a existência e a vida das plantas) atravéz dos quatro quadrantes do planeta.
Lemos no livro a Vida Secreta das Plantas (1), com o deslumbramento do neofito nesta matéria que o estudo das plantas data do « século IV° a.C., quando Teofrasto, discipulo de Aristoteles, natural de Lesbos, quem primeiro classificou algumas centenas de espécies nos nove livros de « Sobre a historia das plantas » e nos seis de « Sobre as causas das plantas ». A era cristã simplesmente aumentou a lista para quatrocentas plantas medicinais com a publicação do « De materia médica », escrito por um médico grego do exército romano, Dioscorides, pouco apos a cruxificação, evento que decretou por mais mil anos o esquecimento do assunto ».
O estudo das plantas constitui desde os descobrimentos maritimos, uma sucessão extraordinaria de classificações cuja evolução é indiscutivel. Mas o criador da nomenclatura botânica (botânica é a ciência que estuda as arvores, as plantas e as flôres) foi o sueco Carl von Linné que nasceu em 1707 e desencarnou em 1778.
A classificação das plantas esta organizada em : Categorias, Reino, divisão, classe, ordem, familia, género e espécie. Para mais além encontraremos subespécies, variedades e diversas formas dentro da mesma espécie. Estes estudos e analises das plantas e outros vegetais, embora neste artigo tratemos mais especificamente das flôres, são defacto, relativamente complexos e exigem uma procura intensa e inquirições multiplas.
Depois do dogma de Aristoteles, dizendo que « as plantas têm alma, mas não sentem » os estudos deste reino da natureza evoluiram grandemente, pois embora, Charles Darwin (2) ja tenha afirmado « cada filamento de uma planta tem o poder de mover-se », Raoul Francé (3) declarou : « as plantas movem seus corpos tão livre e facilmente quanto o mais habil ser humano ».
Pesquisadores e botanistas.
Além dos pesquisadores botanistas citados, centenas de outros se entregaram de corpo e alma ao conhecimento das natureza vegetal, nas mais diversas vertentes e especialidades.
Catalogar, qualificar, classificar, foi um dos primeiros trabalhos fundamentais destes homens. Seguidamente à vida, as reacções por elas sentidas e transmitidas, foi uma fase intensa na qual se investiram inumeros pesquisadores et tecnicos de aparelhagem apropriada a este género de pesquisas.
Embora em todos os quadrantes do planeta se tenham dado a conhecer inumeros investigadores, os Estados-Unidos da América do Norte, por razões economicas e agricolas e sendo um dos paises com as empresas mais potentes do planeta, foi também aquele que se empenhou em pesquisas modernas e de vanguarda neste processo.
Recorrendo a instrumentos de alta sensibilidade, para enregistrar a sensibilidade e a reacção das plantas, tanto em laboratorio quanto em grandes extensões de terrenos de cultivo. Até no campo dos sentimentos de culpa foram realizadas experimentações concludentes, atravéz das plantas.
Por exemplo o experimentador Américano, Backster fez um experimento para verificar a existência de reacção e de memoria vegetal, concebeu um estratagema em que participaram diversos alunos, e num deles um dos alunos teve de destruir uma das plantas. A uma das outras plantas fora ligado um aparelho.
Backster, levou longe as suas investigações pois constatou em 1966 que a planta a que fora ligado o poligrafo assinalou com grande excitação a presença daquele estudante que tinha destruido a planta companheira, enquanto que nada aconteceu com os outros alunos. Mesmo à distância, de algumas dezenas de quilometros, certas plantas, por exemplo a dracena original, reagia e enregistrava num grafico o que se passava quando nelas falava o investigador que se encontrava a algumas dezenas de quilometros.
Verificou-se que a reacção das plantas se produzia não em relação aos maus tratos a que eram submetidas, mas também reagiam aos maus tratos exercidos sôbre outros tipos de formas de vida. Backster declarou, então que : « existe uma percepção primaria ainda não definida na vida das plantas, que o exterminio da vida animal pode servir de estimulo remotamente localizado para demonstrar essa capacidade perceptiva e que é possivel comprovar que a percepção das plantas funciona independentemente do envolvimento humano ».
Se malgrado estes dados e averiguações concludentes, a desconfiança se manteve, muitos outros investigadores e professores se debruçaram sôbre estas pesquisas e todos de uma forma ou outra concluiram sôbre a existência de uma energia psiquica nas plantas, foi o caso de Vogel. Uma das outras investigações concludentes foi que uma certa energia circulava entre o homem, as plantas e vice-versa.
Uma outra conclusão, permite saber que entre os homens e as plantas pode haver ou ha comunicação, o que vem confirmar o facto de que todas as formas de vida, no planeta, se comunicam e influenciam mutuamente.
Apos muitissimas experiências em diversos quadrantes do planeta sôbre plantas, animais e o homem, estamos certos e convictos que a comunicação entre estes existe mesmo a longas distâncias. Que a musica intervém na vida das plantas como na dos outros sêres viventes. Que as plantas sentem dor e medo. Sentem ansiedade e prazer, alegria e afeto. Gostam da companhia das pessoas, identificam amigos e reagem quando se aproxima alguém que a perturba ou danifica.
Sabemos hoje que as plantas podem ler na mente humana, foi ainda a conclusão a que chegou o pesquisador quimico Marcel Vogel, nos Estados-Unidos, afirmando que as plantas vivem emoções diversas e variadas, enquanto sêres vivos e psiquicos.
Extratos.*
Quando falamos na força do espírito nesse sentido, estamos falando na energia espiritual, não estamos falando no espírito de um homem, no espírito de uma criatura qualquer que agisse sobre a matéria, mas na energia espiritual que existe no universo inteiro. Já um filósofo grego muito conhecido, Aristóteles, tinha uma doutrina chamada « Doutrina de Forma e Matéria ». Ele dizia : « A matéria não tem forma, mas existe a forma que se apossa da matéria e lhe dá então estrutura ».
Todas as coisas tem estrutura : uma pedra, um grão de areia, um fio de cabelo, uma folha de relva, tudo tem uma estrutura e uma estrutura inteligente. Essa estrutura inteligente é produzida por aquilo que nós chamamos no Espiritismo : O princípio inteligente do universo, que é o espírito, não o espírito individualizado, mas o espírito enquanto substância universal ligada à matéria. Assim, todas as coisas passam para o outro mundo. Quando a senhora mata uma planta, a essência inteligente dessa planta, o princípio inteligente, que lhe dava forma, passa para o mundo espiritual.
Quando a senhora mata um animal, a essência espiritual desse animal, que é o principio inteligente em desenvolvimento, passa também para o plano espiritual. Dessa maneira posso-te responder o seguinte : existem cavalos, existem animais no mundo espiritual mais próximo da Terra.
Não evidentemente nos mundos superiores, nos planos elevados da vida espiritual, onde só vivem as inteligências cujas formas até nos escapam, nós não podemos dizer como elas são. Mas no mundo espiritual mais próximo da Terra feito ainda de matéria grosseira, nesse mundo espiritual existem animais e plantas como existe aqui em nosso mundo. Isso a senhora pode ver inclusive na Bíblia, quando a Bíblia fala, por exemplo, da existência das duas Jerusalém, a Jerusalém celeste e a Jerusalém terrestre. A Jerusalém celeste é feita de casas, de plantas, de animais, de homens, a mesma coisa que a Jerusalém terrestre, mas é uma Jerusalém que só os videntes podem ver. Assim, esse princípio espírita é confirmado inclusive pela Bíblia.
* – (Programa » No Limiar do Amanhã, exibido na década de 70 com o comando de Herculano Pires).
O papel das flôres junto do homem.
As flores são sêres excelsos, pois nos trazem, paz, amor, compaixão, alegria e felicidade. Elas melhoram o clima do lar, alegram o ambiente, aonde se encontram. Dão colorido e perfume às nossas vidas com imensa delicadeza ! As flôres, nascem, vivem e morrem, entre tempo serviram o homem e auxiliaram-no na sua caminhada, tornando-a mais suave, amistosa e digna.
As flores nascem e fenecem, voltando à sua vida profunda, e aquando da estação adequada em que a vida lhes comanda de renascer, ei-las de volta. Como elas também o homem, nasce, vive e morre, para depois renascer, reviver e progredir sempre !
Frases célebres sôbre as flôres.
Augusto Cury : « Todos querem o perfume das flores mas poucos querem pega-las para cultivar ».
Paulo Coelho : « As flores refletem o bem verdadeiro. Quem tenta possuir uma flor vera a sua beleza murchando. Mas quem olhar uma flor no campo permanecera para sempre com ela ».
André Gide : « Os pensamentos são como a flores, aquelas que apanhamos de manhã mantêm-se muito mais tempo viçosas.
Francisco C. Xavier : « Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço ».
Chico Mendes : « Não quero flores no meu enterro, pois sei que vão arranca-las da floresta ».
Manoel de Barros : « As flores dessas arvores depois nascerão mais perfumadas ».
Bruce W. Currie : « Quando as palavras fogem, as flores falam ».
Jean de la Fontaine : « Nenhum caminho de flores conduz à gloria ».
Pablo Neruda : « Podes cortar todas as flores mas não podes impedir a Primavera de aparecer ».
Provérbio Chinês : « Todas as flores do futuro estão contidas nas sementes de hoje ».
1 – « A vida secreta das plantas » da autoria de Peter Tompkins et Christopher Bird (8éme édition), chapitre 7 – A Métamorphose das Plantas.
2 – Charles Darwin (1809-1882) – naturalista e biologista inglês, revolucionou a biologia com a sua obra « Sobre a Origem das espéces por meio da selecção natural ».