Na alma residem todas as moléstias.

Quantas vêzes ja abordamos esta tematica, sôbre a causa e a sede onde se forjam todas as moléstias que nos transformam aos olhos da medicina em doentes e seus pacientes.
Na realidade para a medicina académica, os tratamentos são praticados a partir do corpo, ou seja do lugar onde se mostra em ultima analise a doença. A outra verdade é que para a medicina espiritual, os cuidados e a terapia devem iniciar-se na alma, (foco) onde se iniciou e desenvolveu a moléstia.
Desde a antiguidade os médicos ou terapeutas diziam pela voz de Socrates : «Alma sana in corpore sano» (Alma sã e corpo são). Defacto, malgrado a persistência de uma parte da medicina acadêmica tradicional, sabemos que é a partir da psiquê ou mente, do seu estado saudavel ou em desequilibrio, que é determinada a saude e o bem-estar. Se o desequilibrio se instala naquela é a doença que se vai repercutir no campo fisico ou corpo.
Sabemos que o corpo é o escuadouro das mazelas que se concentram na alma ou mente. E atravéz dêle que irrompem as doenças, as dôres e outros sintomas, e por êle são explidas as impurezas. Para assegurar a vida material, o corpo é equipado de instrumentos caracteristicos em relação com as diversas partes que o compõem e ainda os elementos que envolvem estes enquanto partes do organismo funcional.
Mas para que todo este sistema biofisico funcione torna-se necessario ser alimentado em energias, dai a existência de uma rede, transmissora e distribuidora dessas energias, sem as quais nenhum orgão-motor ou subsalente poderia funcionar. Ora, é a mente que é a motriz produtora dessas energias, e, que as envia e irriga todos os orgãos corporais, entendendo que o esqueleto humano e a pele também fazem parte integrante do sistema receptor e evacuador das impurezas desenvolvidas pelo funcionamento, tanto do perispirito (alma) que do corpo fisico.
E importante compreender que quando falamos de tratamento a partir do corpo, tal aquele que nos é propôsto pela medicina acadêmica, até a actualidade, isto significa que esta inicia e concentra a sua acção no corpo fisico, perdendo assim a possibilidade e o beneficio de tratar primeiramente o foco e uma vez atingido o seu equilibrio e obtida a cura, também por se eliminariam as consequências dolorosas do sistema corporeo.
Uma vez esteja curada a alma, (que foi sede do desequilibrio) também o corpo se curara, e passara a gozar de saude e bem-estar. Dai o facto de afirmarmos a necessidade de uma psique livre de rupturas e anomalias, mais ou menos importantes, ou seja, beneficiando de um funcionamento harmonioso e irradiante das mais saudaveis energias.
O homem feliz é aquele cujo estado eliminou todas as moléstias que o alteraram ao longo das mais diversas existências e lhe impuseram a acumulação de residuos negativos, redundando no tempo em magoas e mazelas, feridas mais ou menos importantes, e quando não eliminadas de imediato, as foi transportando de umas para outras existências, segundo um processo de « conforme fizeres assim receberas » e que em determinada altura e para não perturbar de forma desastrosa o funcionamento equilibrado do seu todo, devera envidar esforços terapêuticos adequados.
Esta acção reparadora, é prescrita pela propria necessidade de equilibrio, à qual responde o Espirito (Ser indestrutivel et inteligente) guia maior, o qual pela sua menor ou maior capacidade, desenvolvida atravéz das experiências reencarnatorias a que se submeteu, ao longo do seu percurso vivencial, seja integrando a vida no mundo do espirito, seja no mundo da matéria.
Esta sua experiência e acumulação garantem-lhe a consciência e a elucidação, motores essenciais para se elevar e crescer na condição da sabedoria, em rumo para patamares mais altos na escala da perfeição. E neste rumo ascencional que se vai emancipando e libertando das magoas e sofrimentos, para se reconhecer advindo um ser harmonioso e feliz, no qual as moléstias ja não têm razão de ser.
E por este caminho ascensional, vencendo encosta apos encosta, que o Espirito se lidima e emancipa de forma crescente afim de atingir o tôpo do progresso, e, alcançar o nivel que lhe permitira não mais sofrer.
Momento a partir do qual envereda por outra via evolutiva, rumo ao mais perfeito, harmonioso e belo, no qual deixara de conhecer a condição humana da reencarnação, por desnecessaria à sua propria evolução. Eventualmente e apenas induzida pela necessidade amorosa de cooperar na recuperação de seus semelhantes, em processo de ascensão, tal a sua antepassada, e os auxiliar a vencer os degraus do aperfeiçoamento para que nasceram na fonte natural da vida.
Por este processo de recuperação e renovação constante, em que se manifesta a Força divina, envolvendo-nos no seu Amor, deixaremos de ser « sêres sofridos » para alcançarmos os trilhos do Mundo maior nos quais nos aventuraremos, para rumar-mos, sera esse o nosso futuro em equação com o destino de felicidade que nos espera, nas experientes acções de funcionalidade do mundo terrestre e da sua futura humanidade, em que deixaremos de conhecer o sofrimento e a dôr.
Adviremos sêres cujo processo ao longo da estrada da vida, se foi concluindo, em nascer, morrer, e progredir sem cessar, até conhecermos a eterna e amorosa actividade na imortalidade.