Em 1854, o fenomeno das Mesas girantes ou dansantes e o célebre episodio de comunicação de um Espirito em Hydesvillle (perto de Nova Iorque) vem ao seu encontro. Nesta época a Europa vivia imersa no maravilhoso e no desconhecido. Foi então que o Sr. Baudin, amigo de Rivail, lhe fala dos fenômenos que atraem a élite parisiense e convida-o a participar nas sessões organizadas em sua propria casa.
Rivail, aceita e assiste, Amélie também, à primeira manifestação. Ela mostra-se satisfeita, alegre e interessada, por este panorama novo e irradiante que ela apreendia como o levantar da esquina do véu em relação ao desconhecido espiritual. Desde então ela não deixa de o acompanhar, de o auxiliar e de o motivar. E consequência de imensas analises, de inumeros esforços em comum tão dignificantes em 1° de Janeiro de 1858, ele publica « O Livro dos Espiritos ».
Allan Kardec e Amélie G. Boudet trabalham juntos na Codificação Espirita.
No mês de Abril de 1858 Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espiritas, neste empreendimento Amélie não deixa de o apoiar e de o sustentar, frente aos ataques que se manifestam por parte do clero, as injurias, as calunias e as traições. Amélie enfrentou todos os combates do esposo e consolou-o nas horas mais dificeis.
Quando Allan Kardec inicia as suas viagens através da França e nos paises limitrofes, na medida do possivel, ele contava com a presença dedicada da esposa. Amélie secundava-o tanto quanto podia nas suas actividades espiritas.
Seguidamente fundam a Revista Espirita, ainda aqui Amélie jamais deixara de o auxiliar e de servir com dedicação no secretariado, do primeiro jornal espirita do mundo, no qual ela corrige as provas, o que fazia em todas as obras, tomando ainda a seu cargo as relações editoriais.