Experiências e realidades
Foi através de diversas experiências, feitas em condições rigorosas, de quem semeia e trata de certas plantas, que o casal De La Warr conseguiu chegar à conclusão que a fé exerce uma influência capaz de fazer crescer mais rapidamente as plantas. Esta constatação não é muito recente, pois eles fizeram-no nos meados da década de 1950, quando semearam aveia na Inglaterra.
Descrevendo a sua experiência a um iminente fisico britânico, De La Warr, sugeriou-lhe que determinada universal poderia estar em sintonia com o pensamento do plantador, dai a descrença manifestada e a negação de tal efeito, vinda do cientifico, que lhe retorca : « Se o Senhor, através dos seus processos mentais, pode afetar o numero de átomos de uma planta em crescimento, então, temos que rever todos os nossos conceitos sôbre a constituição da matéria ».
Dai a que De La Warr lhe responda : « Isso sera forçoso ainda que tal revisão venha a subverter por completo o conhecimento existente. Como, por exemplo, se poderia enquadrar essa energia em equações matemáticas ? E o que aconteceria à lei da conservação da energia ? » Tão logo se deu conta que a melhor maneira de levar uma planta a florir era simplesmente pedir-lhe que o fizesse, De La Warr publicou em sua própria revista, Mind and Matter, um artigo intitulado « Abençoai as plantas para aumentar seu crescimento », no qual encorajava os leitores a produzirem evidências que confirmassem as suas, tão em desacordo com a teoria atômica materialista comumente aceite.
E ia mais longe recomendando, no artigo escrito, que uma das mais importantes sugestões era que a pessoa interessada em fazer tal experiência mantivesse as sementes na mão e as persignem, numa postura reverente, segundo as maneiras especificas da sua fé ou religião. Recebido entusiasticamente pelos leitores, o artigo motivou no entanto uma resposta enérgica de autoridades da Igreja católica, cuja óptica não admitia que alguém abaixo da dignidade de diácono dispensasse uma benção. Dos leigos, esperava-se apenas que implorasse mão Criador uma benção. Para acalmar os ânimos, o casal De La Warr deu a seu processo um novo nome : « Aceleração do ritmo de crescimento vegetal pela projecção mental de uma energia indefinida ».
Muitos dos seus leitores comunicaram êxitos similares aos obtidos, nos Estados Unidos, pelo reverendo Franklin Loehr, cujas experiências sobre o efeito da prece para com as plantas, efectuadas por 150 pessoas que utilizaram sete mil sementes, sob os auspícios da Fundação de Pesquisas Religiosas de Loehr, sediada em Los Angeles, são relatadas em seu livro « O poder da prece sobre as plantas ».
Loehr demonstrou que o ritmo de crescimento das plantas podia ser acelerado até 20% por indivíduos (plantas) que, isoladamente ou em conjunto, as visualizavam crescendo sob condições ideais. Embora suas experiências parecessem aceitáveis, a julgar pelas evidências e fotos apresentadas, os resultados foram ignorados pelos cientistas sob alegação de que Loehr e seus assistentes não tinham formação cientifica e usavam sistemas de medição relativamente primários.
No entanto o Dr. Robert N. Miller, pesquisador industrial e ex-professor de engenharia química na Escola Técnica de Georgia, deu inicio a uma série de experiências, em 1967, com Ambrose e Olga Worrall, cujas curas (milagrosas) tinham-se tornado célebres nos Estados Unidos. Usando um método extremamente acurado para a medição do indice de crescimento vegetal, que descia a minúcias de um milésimo de polegada por hora e fora aperfeiçoado pelo Dr. H. H. Kleuter, do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos, Miller, que trabalhava em Atlanta, na Georgia, instruiu o casal Worrall para que, de Baltimore, ou a mais de 900 quilômetros, dirigisse seu pensamento para mudinhas (medidas) de centeio.
O indice normal de crescimento da planta, tal como ja fôra observado por Miller, estabilizava-se em 0,00625 de uma polegada por hora ; depois de pedir aos Worralls para pensar nas mudas, exactamente às 9 horas da manhã, o gráfico que registrava o indice sofreu no entanto uma alteração brusca e ja às 8 da manhã seguinte o centeio crescia a um ritmo 84% mais acelerado.
Deixando longe a marca de 1/16 de polegada, média que corresponderia normalmente a esse intervalo de tempo, as mudas tinham crescido mais de meia polegada.
Miller comunicou que os resultados sensacionais de sua experiência sugeriam a viabilidade de a nova técnica sensitiva ser utilizada para medir acuradamente os efeitos da mente sobre a matéria.
Testemunho nosso
Ja não é a primeira vez que nos meios dos cultivadores dos nossos campos, no norte de Portugal, tenhamos ouvido falar do facto de se visitarem os campos, as sementeiras e plantações, pela manhã, falar com dedicação e sensibilidade, para com estas, se tenham verificado reacções valorizantes e a tendência para aumento da resistência de certas plantações, logo que insectívoros as atacam.
Sabes, dizia-me determinado agricultor : « Verifiquei, com o tempo, que as vinhas fortificavam-se à medida que recebiam as minhas visitas e as conversas que travo com elas. Não sei se me respondem, porque não as oiço, mas sei que reagem e que passam a ter melhor aspecto, de um dia para outro, particularmente as uvas, não tanto a fôlha. »
Encontramo-nos aqui, numa espécie de troca de energia, a qual a planta ressente, recebe e lhe da força impulsando-a a se comportar em melhores condições, malgrado certas condições climáticas. O nosso cultivador minhoto, não tinha conhecimento das experiências levadas a cabo noutras vertentes dos mundo, mas a sua paciência e a dedicação à sua cultura levou-o a verificar os efeitos salutares das suas falas e comportamento para com as sementeiras e plantações.
Bibliografia
« A vida secreta das plantas », autores : Pater Tompkins e Christopher Bird, paginas 303 a 305.