Às vezes silenciosa,
Às vezes ruidosa,
Quando escassa,
Implica carência,
Quando abundante,
Arrasta desgraça.
Não reúne consenso,
Pois uns a desejam
E outros a rejeitam.
Objeto de orações,
Cânticos e louvores,
É fonte de vida
Mas também causa dores.
Às vezes, vem só,
Outras, acompanhada.
Na sua justa medida, ajuda;
Mas sem controlo, prejudica.
Assim como todos os elementos,
Ela é senhora de si
E o Homem, frustrado,
Não a pode dominar,
Agendar ou domar.
Deus a criou
Com objetivo louvável
Cabe agora, a todos,
Dar-lhe o devido valor
E perceber que a sua distribuição
Obedece ao retorno da vossa contribuição.
* Recebida no Grupo Espirita de Lanhelas, Portugal – Espírito Flor, médium BR, em 28 de outubro de 2017.